7.11.10


“(...) Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos - dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade da alegria, sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou."

/Adélia Prado* - 'Com licença poética'

2 comentários:

Garcez disse...

quem eh a garota da foto ?

Simone Oliveira disse...

Essa foto foi retirada do site DeviantArt! Não sei o nome dela! ;)