Penso em
tudo e não penso em nada! Sou uma eterna antítese, será?
Talvez realmente
eu tenha um gênio difícil, ou talvez não, sou até fácil de lidar. Basta acompanhar
meu passo, não precisa nem entender, basta me sentir! Acho que eu sou uma típica
viajante à procura do que ainda não sabe o que é! Ou, talvez, só uma viajante à
procura de nada! Sei é que viajo no tempo e, principalmente, nas pessoas. Às vezes
é bom, ou não!
Sou sincera
nas palavras e, mais ainda, nos sentimentos. Se firo, não é com intenção. As mágoas que não cabem mais no peito escorrem
pela boca em palavras que, inevitavelmente, soam como um descarrego, ou como
uma faca que agride de uma forma que não planejei!
Na verdade eu
sou tão doce, é... tão delicada! E essa brutalidade aqui é só enfeite, é só uma
forma de me proteger, talvez, ou uma confusão de tudo em mim. Será? Eu não
penso muito, ao mesmo tempo em que penso demais.
Já vi que
quem tem alma sensível vive com um redemoinho por dentro!
Temos olfato,
paladar, audição, visão e tato aguçadíssimos! E o sexto sentido, então? Esse, nunca
falha!
A gente sabe
que vê o que o resto do mundo não vê, e sente o que a maioria não ousa sentir!
Talvez por
isso vivamos em constante confusão e, ao mesmo tempo, em constante equilíbrio! Sempre
leves, soltos e sensíveis.
A gente só
sente e escreve!
/Simone Oliveira*
2 comentários:
Simone, adorei o texto. Como se estivesse escrito para mim, bem como exatamente eu sou.
Um beijo!
É nosso mal ou talvez o nosso bem!
Mas é bom ser sensível e ver o mundo com olhos diferentes, né Lu?!
;]
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